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quarta-feira, julho 16, 2014

Japão desenvolve robôs para ajudar os idosos


A Tecnologia facilitando a vida da família

Atualizado em  28 de janeiro, 2010 - 13:09 (Brasília) 15:09 GMT



Uma convenção sobre tecnologia e seus benefícios para a terceira idade, realizada esta semana em Tóquio, apresentou robôs que estão sendo desenvolvidos no Japão especialmente para ajudar os idosos.

Cerca de 2 mil participantes conheceram Taizo, um robô que ensina ginástica suave para idosos, e Paro, uma foca eletrônica equipada com inteligência artificial.

Taizo, professor de ginástica


"Este animal robô tem efeito calmante", disse o empresário aposentado Toshio Tanimura, de 80 anos, que passou dez minutos alisando um exemplar. É uma foca-robô seu valor é de US$ 4 mil, mas também pode ser alugada por US$ 110.00 por mês.

Paro, a foca inteligente e carinhosa


Também fez sucesso uma armadura que reforça a ação dos músculos e pode ser usada por idosos e deficientes físicos.

Armadura está sendo testada


No Japão, uma em cada cinco pessoas tem 65 anos ou mais e, de acordo com estimativas do governo, essa porcentagem deve aumentar para uma em cada quatro em 2015.

Mais detalhes, assista o vídeo no link abaixo:

Fonte: BBC


Robô vira noiva na passarela


Cientistas japoneses criaram um robô que pode participar de desfiles de moda.

Atualizado em  24 de julho, 2009 - 11:03 (Brasília) 14:03 GMT



O robô foi identificado como HRP4C, mas ganhou o nome de Mimu na passarela.

Em um desfile em Osaka, Mimu usou um vestido de noiva. O líder da equipe que criou o robô também participou, como pai da noiva.

O corpo de Mimu foi feito com motores que permitem que ela faça poses, e o seu rosto é o mais próximo possível do rosto humano.

O vídeo só poderá ser visto no próprio site da BBC, abaixo:

Fonte: BBC



segunda-feira, julho 14, 2014

Estúdio de Gravação - Cronograma e Orçamento


Entrevista a um Estúdio de Gravação

Entrevistado: Keko Brandão - Podutor, Arranjador e Compositor


Esta entrevista extrai do vídeo nº 11 do Telecurso Tec de Administração. Para quem estiver interessado em iniciar um empreendimento como esse, aproveite estas informações.

Aqui você vai saber como é a gravação de uma Mídia, veja a entrevista abaixo:

Keko, como é que se faz para gravar um CD? Que custos envolvem o CD?
- A partir do momento que você decidiu gravar um CD, você, necessariamente, tem que ter um estúdio pra poder fazer a captação dos instrumentos. Necessariamente, um arranjador, que vai fazer os arranjos das faixas, né? Um produtor, que vai fazer a produção musical, que é quem vai conversar com o artista pra definir repertório, enfim, pra determinar que cara vai ter esse trabalho, né? Você tem que contratar técnicos de gravação, engenheiros de som, pra poder gravar tudo que vai ser captado. Depois, você parte pra fase de mixagem, que é onde você fecha a tampa, onde você equilibra tudo, todos os sons. Depois, você vai pra masterização, isso já é num outro local, é outro profissional que masteriza. Depois, isso vai a uma fábrica, onde essa master vai se transformar em várias cópias. É bem complexo.

Nossa, e é um monte de custos, então?
- Sim, é um monte de coisas.



Nesta outra entrevista, você vai saber sobre Orçamento e cronograma de um Estúdio:
Entrevistado: J. Junior - Diretor Geral do Estúdio

ORÇAMENTO


Dentro de uma gravadora existem vários orçamentos rolando ao mesmo tempo?
- Existem.

Qual é o ponto de partida de um orçamento?
- É a necessidade de desenvolver esse novo trabalho. A gente senta com todos os departamentos envolvidos e chega ao orçamento. Cada área vai determinar o custo envolvido.

Então, essa primeira parte é a previsão de vocês?
- É a previsão orçamentária. (veja o formulário)



E o que é esse "REALIZADO"?
- É a depuração disso tudo. É o que realmente aconteceu. Aqui, já é a fase de fabricação. (ver "PÓS PRODUÇÃO" no formulário acima). É a fase final em que você determina quanto você precisa vender, qual é o seu retorno comercial, quanto o seu departamento comercial precisa te retornar de venda pra você recuperar o seu investimento na produção e começar a ter lucro. Isso varia de produto pra produto, lógico, porque não se tem o mesmo orçamento pra todos os projetos. Esse retorno pode ser mais curto em um projeto e muito mais longo em outro.

E vocês sempre usam uma planilha assim pra fazer orçamento e cronograma também?
- Sempre. É lógico que a planilha é maior. Ela é mais esmiuçada item por item. Participante por participante. E essa aqui é um resumo geral.

E o que pode dar errado num orçamento?
- Muita coisa pode dar errado.

Tipo?
- Tipo, no meio do caminho você peceber que o projeto não tá ficando bom. E, de repente, você vê necessidade de, por exemplo, trazer um elemento caro pro projeto. Por exemplo, você precisa colocar um piano de calda. Eu vou ter que trazer um piano de calda pra dentro do estúdio. Aí, eu vou ter que trazer um pianista, trazer esse piano, transportar esse piano e colocar lá pra gravar. Isso tem um custo. E outras coisas também. Até uma falha na hora de fazer esse cronograma pode te trazer um atraso no estúdio. Você perder o horário do estúdio porque tá reservado pra outra coisa. E acaba estourando esse orçamento.

Qual é o segredo de um orçamento bem feito?
- Esse planejamento inicial tem que ser bem feito. Todos os pontos têm que ser colocados no papel. E bem discutidos entre todas essas áreas.

E qual é o peso do orçamento no planejamento operacional?
- Bom, o peso, é lógico que é grande. Toda gravadora como toda empresa tem um departamento financeiro e você tem que obedecer. Se você somar vários projetos durante um ano e vários projetos com erros de orçamento, esse rombo no final do ano vai ser grande. E pode comprometer até as produções já programadas pro ano seguinte.


CRONOGRAMA


Qual a relação entre cronograma e orçamento?
-Bom, o cronograma, normalmente, numa produção, ele costuma ser longo. Você precisa de, pelo menos, uns três meses pra concluir um projeto. Às vezes, até mais. Seis meses pra concluir um projeto. E, se você não obedece o cronograma, é lógico que corre o risco de comprometer o orçamento. Você pode acabar gastando mais por isso também.

E, pra montar o cronograma de lançamento de um CD, o que você leva em conta? Qual é o ponto de partida? O momento de início das gravações ou quando o CD é entregue pra você, já pronto?
- A gente leva muito em consideração a data em que o departamento comercial precisa desse produto pronto. A gente parte dessa data fazendo uma, retroagindo essa data, pra chegar a uma data segura para o início das gravações. Agora, existem também aqueles projetos em que o "time" já não é tão importante. São aqueles mais conceituais que você faz pensando só na qualidade musical, só pensando na satisfação do produtor ou da gravadora.

Quando é uma coisa totalmente especial, então, você consegue lidar melhor com o cronograma?
- Isso, trabalhar com mais tempo. E até trabalhar com horas vagas. Vamos trabalhar esse projeto com horas vagas de estúdio.

Quais são as armadilhas de um cronograma?
- Uma delas é você não pensar, não agendar, com uma certa antecedência, essas participações porque envolvem muitas pessoas numa gravação. Se você grava todo mundo junto, você economiza hora de estúdio, que acabam sendo valiosas, inclusive, no orçamento final de hora de estúdio, né?

Do mesmo jeito que a gente sempre deixa uma verbinha a mais dentro de um orçamento pra despesas extras, você também consegue deixar uma brecha nos cronogramas?
- Sempre deixo porque, em todas as fases, a gente sabe que podem acontecer atrasos. Fábrica com excesso de fabricação, greve de Receita Federal na hora de descer o produto de Manaus pra São Paulo. Ou até mesmo, entre a gravação e a masterização, você descobrir, nessa fase final, que não está daquele jeito que a gente queria. "Vamos voltar atrás?" Você volta o processo atrás, volta lá na mix, vamos mixar de novo, e nisso a gente tá falando de cinco, seis horas de estúdio pra você mixar cada faixa de um CD.

Geralmente, em laçamentos de CD, DVD costuma acontecer de estourar cronograma, orçamento?
- Olha, geralmente a gente não estoura porque a gente procura adaptar um projeto ao outro. Os projetos acontecem simultaneamente. E você consegue adaptar um projeto ao outro. Se eu tô estourado com tempo num projeto e, no outro, eu tô com folga, eu uso meu horário desse pro outro e vou adaptando. Ou mesmo o músico que ia participar desse, ele pode participar do outro projeto.

Então, é por isso que é muito bom estar tudo ligado num orçamento geral porque assim você consegue mexer neles ali, quando eles estão todos juntos. É mais ou menos, isso?
- Até mesmo o orçamento final de um projeto pode ser transferido pro outro no meio do caminho. Diminuir um projeto e deixar o outro projeto mais pesado pela necessidade daquele outro.

Fonte: Globo TV